Arquivo do mês: julho 2008

E parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante…

Isso quer dizer que hoje nós acordamos e decidimos que iríamos esquecer de tudo, e que a única saída possível agora, era a que nós mais temíamos.
Cair no esquecimento, fingir que não importa se nós vamos superar, e que tudo continua bem.

“Um blog não é um diário, aqui escrevo, escrevo porque preciso.
Melhor, vivo porque escrevo, não gosto? Não lê.”

(“Nome Próprio”, filme do Murilo Salles)

É como se alguém estivesse tentando arrancar de mim, algo que eu nunca tive, como se alguém insistisse que eu não devo continuar vivendo, se nem eu posso decidir o que sentir, eu não sei como reagir a esses puxões, quem aqui diria que eu estaria como eu estou hoje, eu nunca me imaginei assim.
Tão decadente.